John Textor outra vez ligado ao FC Porto

Portal “Off The Pitch” noticia que o empresário conta fechar compra de uma parte minoritária da SAD nos próximos meses. O norte-americano, que também estará de olho no Lyon, não fala em nomes antes de selar o acordo, mas insiste que pretende um clube em Portugal e seguir um modelo distinto do usado pelo City Group.

John Textor estará a finalizar a aquisição de uma parte minoritária de dois clubes e, segundo contactos realizados pelo portal “Off The Pitch”, que aborda o lado financeiro do futebol, o FC Porto será um deles. O outro, ainda segundo a mesma fonte, será o Lyon, o que alargaria ainda mais a participação do empresário neste desporto, no qual fez um investimento pessoal para se tornar acionista maioritário do Crystal Palace (Inglaterra), do Botafogo (Brasil) e do Molembeek (Bélgiga).

No caso dos dragões e dos franceses, porém, o site explica que é provável que Textor venha a ter o apoio de um parceiro nas negociações, que espera concluir dentro de alguns meses. Até lá, o norte-americano opta por não falar abertamente em nomes, mas insistiu no desejo de investir num clube nacional.

“Comprando um clube na Bélgica, no Brasil, em Portugal, potencialmente um em França, teremos a capacidade para conseguirmos um jogador e introduzi-lo no sistema”, referiu Textor, em entrevista ao “Off the Pitch”, numa alusão ao modelo de negócio que pretende implementar.

A ideia é diametralmente oposta à utilizada pelo City Football Group, que detém o Manchester City. Enquanto estes utilizam um modelo em pirâmide, em que o objetivo passa por ter clubes mais pequenos que alimentem os “citizens”, Textor deseja um “ecossistema composto por emblemas relevantes o suficiente para ambicionarem títulos e vitórias”. A ideia passa pela migração de jogadores entre as equipas que fazem parte do grupo, não necessariamente de forma gratuita, apostando numa prospeção forte.

“Os jogadores estão presos em diferentes partes do mundo e não podem movimentar-se com fluidez pelo sistema. É um modelo de vários clubes que passa por identificar talentos em diferentes regiões e isso não é uma parte eficiente do nosso mundo do futebol”, sustenta o norte-americano.

Fonte: ojogo.pt