Jovem de 19 anos assistiu no triunfo frente ao River Plate.
Facundo Farías, médio de 19 anos, fez a assistência para o golo da vitória do Colón (1-0) na receção ao River Plate, da terceira jornada da primeira fase do campeonato argentino, e, após o encontro, manifestou o desejo que permanecer no clube até dezembro.
“A realidade é que eu vou ficar e jogar na Libertadores, sempre fui claro quanto a isso. Ainda não assinei nada, se isso acontecer será depois de tudo ter terminado. Estou calmo, com a minha mente aqui no Colón. Espero poder lutar pelo torneio, jogar na Taça e que consigamos chegar o mais longe possível”, afirmou o jogador.
“Sou muito jovem e tento lidar com os rumores da melhor maneira possível. Por vezes há uma queda no desempenho, mas eu consegui converter-me novamente, consegui dar uma ajuda novamente, estou a tentar melhorar dia após dia e seguir em frente”, disse ainda Farías.
Ainda que a FIFA proíba os “third party ownership” [basicamente, a partilha de passes com fundos financeiros], o Colón acertou, recorde-se, a venda dos direitos económicos de Facundo Farías, que está referenciado pelo FC Porto, a dois grupos de investidores britânicos, a “Scotland Corp” e a “SkyBridge Capital”, por 12 milhões de euros, o valor estabelecido na cláusula de rescisão. Para o clube argentino, esta é a venda mais elevada da sua história, superando amplamente a transferência de César Carignano para o Basileia, da Suíça, em 2004, por 4,7 milhões de euros.
De acordo com as notícias da Imprensa argentina, estes dois fundos pretendem manter o jogador no Cólon até finais de outubro – que é quando termina a Taça Libertadores e o campeonato da Argentina – para depois negociarem, na janela de transferências de inverno, com um emblema europeu. É aqui que entram o FC Porto, o Valência e um clube inglês que não foi revelado. O empresário do médio, Martín Sendoa, já disse a O Jogo que dá preferência a uma mudança para o Dragão.
Recorde-se que o comité executivo da FIFA proibiu, a partir de maio de 2015, a já referida “third-party ownership”, ao abrigo da qual era permitida a copropriedade de passes de jogadores. Um problema que o Cólon e Farías terão de resolver.
Fonte: ojogo.pt